quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Afinal somos presos dos Modelos de Negócios?

"O projeto que o Ministério da Cultura (MinC) defende é polêmico porque vai na contramão do modelo de negócios atualmente mantido pelas empresas de telecomunicação. Hoje, o acesso à banda larga no Brasil não apenas é restrito, como está entre as mais caras do mundo. Em Manaus (AM), por exemplo, ela chega a ser 400 vezes mais cara do que em países europeus." [planetasustentavel]

"Um fator que encarece os serviços de telecomunicações no Brasil são os impostos. A carga tributária incidente sobre o setor é uma das mais elevadas do mundo e ultrapassa 40% da conta telefônica, dependendo da alíquota de ICMS em cada Estado." [acritica]. Porquê esses impostos são tão elevados, interessa a quem serem elevados?

Outro caso apontado por Gilberto Gil (será que só ele percebe que deve haver uma mudança) é o das gravadoras de músicas. Ele disse: “É preciso encontrar novos modelos de negócios mais ágeis e sair dessa coisa mastodôntica das ‘majors’. Vamos entrar no modelos das ‘minors’” [idgnow].

Em matéria publicada na revista Super Interessante o autor aponta para o fato dos celulares chineses terem virado febre no Brasil. Os atrativos destes celulares seriam a possibilidade de serem usados dois chips, o que vai na contramão do modelo de negócio das operadoras. O uso da tv também vai contra o modelo, pois as operadoras desejam vender este serviço, o de tv digital. O que os chineses fizeram foram colocar de lado o modelo de negocio e ir direto ao que o consumidor ou usuário gostaria de ter, sem pagar mais pra isso.

"Até recentemente, a maioria dos pesos pesados de Hollywood hesitava em falar abertamente sobre o promissor mundo do entretenimento digital - o download e a exibição em tempo real (stream) de filmes e programas de televisão em computadores, outros aparelhos com acesso à internet e dispositivos portáteis."

"Ninguém queria correr o risco de irritar parceiros de varejo como o grupo Wal-Mart, ou de fazer qualquer coisa que pudesse interferir negativamente com os altos lucros que os DVDs vinham oferecendo aos estúdios." TerraTecnologia Realmente os estúdios não podem ir contra o que está dando dinheiro a eles, porém fica claro a falta de compromisso com o público, isto é um bom exemplo da forma de agir da era industrial (ver post "O fim da era industrial").

Nenhum comentário:

Postar um comentário